Cavalos Selvagens.

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Como cavalos selvagens nas relvas e campos
meus sentimentos devem correr livres e soltos.
Não posso ignorá-los,
muito menos aprisioná-los.
Como cavalos selvagens sob a luz do luar
serei livre para amar.
Irei viver e sonhar,
perder e ganhar.
Como cavalos selvagens, lindos e indomáveis
apreciarei belas paisagens, enfrentarei caminhos nada fáceis.
Os obstáculos são incontáveis
e as recompensas inimagináveis.
Como cavalos selvagens a correr
da água da vida quero beber.
Quero provar do amor que à minha porta está a bater,
e no fim da minha jornada saber que jamais me esqueci de viver.
( Samantha Bighetti)

Borboleta Violeta

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Quisera ser borboleta
para voar, bem suave
sobre as flores do jardim.
E, pousada numa rosa,
todos olhassem pra mim.

Quisera ser borboleta
e sentir a brisa leve
em muitas manhãs de sol.
Quisera ser borboleta
com cores de violeta.
( Samantha Bighetti )

Viver

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Palavras e sentimentos
me fogem todos os momentos.
Meu medo e anseio
me prendem nesse devaneio.
O que sinto e o que sou, já não consigo expressar,
sem mais delongas, minhas idéias aqui irei colocar.
Não me surpreendo mais com o que a vida me faz
o que eu quero mesmo, é ter paz.
Joguete do destino é o que não sou.
Nessa jornada, tropeçar e cair, muitas vezes eu vou.
Mesmo ferida, meu caminho vou seguir
e dos meus sonhos jamais irei desistir.
Quando exausta e frustada penso estar lutando em vão,
anjos aparecem e me estendem a mão.
Não me importo com censuras
não gosto de frescuras.
Se criticam o que fiz
dou de ombros, pois, quero é ser feliz.
Não espero que entendam o que aqui lêem
mas, que compreendam aquele que no espelho vêem.
Tudo isso aqui pode ser,ou parecer, vago e confuso
talvez, por me faltar um parafuso.
Não sou insana ou leviana
apenas sou humana.
Vivo o que sinto,
e o que sinto quero viver.
Não quero ser covarde que, por fugir de si mesmo,
deixa de viver.
( Samantha Bighetti )

Quem sou eu.

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Minhas idéias não são as mais sensatas
entretanto, não são as mais desvairadas.
Digo o que sinto,
mas, muitas vezes, não sinto o que digo.
Ou será o inverso?
Parece um devaneio sem fim,
loucuras e sentimentos diversos
explodem dentro de mim.
Não sou anormal!
Louca? Acho que sim.
Mas o que é ser normal?
Muitos me criticam ... outros, satirizam.
Sou uma incógnita que zomba da vida
mas, prefiro isso à hipocrisia.
Não sou puta, muito menos puritana.
E com toda a sinceridade,
trato com sarcasmo os "donos da verdade".
Não tenho a devoção
de São Francisco De Assis.
Mas tenho o meu dom e minha paixão
amo o que faço, pois, sou uma atriz.
Essa é a minha satisfação.
Hoje posso ser uma dama,
amanhã uma meretriz.
( Samantha Bighetti )